Tivemos um Gre-Nal normal no Beira-Rio, com poucas faltas e ausência de lances desleais. Com muita virilidade, mas sem nenhuma maldade. As questões discutíveis ficaram fora de campo. Primeiro, Rafael Sobis resolveu reclamar da arbitragem e, mesmo estando no banco, levou cartão amarelo.
Depois, por Renato Portaluppi, que decidiu encarar o zagueiro Cuesta. Ele não deveria ter feito isso e poderia até mesmo ter sido expulso. Leandro Vuaden se limitou a chamar sua atenção no momento. Depois, no intervalo, teve uma conversa mais longa, por cerca de dois minutos, com o treinador.
Nesta parte, dá para concordar com Roberto Melo, que reclamou da falta de pulso do árbitro ao não expulsar o treinador. Renato saiu da área técnica e cometeu uma irregularidade. Mas foi só nisso que Vuaden errou. Melo disse que Renato manda nos árbitros, o que é um exagero.
Segundo Diori Vasconcelos, tivemos 20 faltas no jogo. A média normalmente é de 30 a 35. O vice-presidente de futebol colorado disse que o juiz trancou o jogo marcando faltas repetidas. Não é verdade.
Segundo José Alberto Andrade, a crítica não foi direcionada para Vuaden, mas sim para Jean Pierre Lima, o árbitro do próximo clássico. Deve ter sido uma enlouquecida tentativa de condicionar a arbitragem. Duda Kroeff respondeu que já largou, faz tempo, este tipo de estratégia. Mas, enfim, foi Gre-Nal.