O favoritismo do Grêmio sobre o Pachuca foi confirmado dentro de campo. O mesmo deve acontecer com o Real Madrid em relação ao Al Jazira. Se não tivermos nenhuma surpresa, serão os times que irão se encontrar na grande final. Mas não foi sem dificuldade que o Tricolor se classificou. A vitória chegou apenas na prorrogação.
A ausência de Arthur serviu para confirmar a importância que ele tem para o time. Michel está muito distante do titular e, está distante, também, do próprio Michel, que foi um dos destaques do meio-campo na temporada. Renato ajeitou a equipe quando tirou Lucas Barrios e colocou Jael.
Mesmo com suas restrições técnicas, que não são poucas, o centroavante reserva deu mais trabalho aos zagueiros adversários. Depois, o treinador gremista promoveu a entrada de Everton. Ao sacar Michel do time, para a entrada de um atacante, mostrou que queria ganhar a partida. E ganhou, justamente por causa do predestinado Cebolinha. É o talismã do Humaitá. Marcou um golaço, garantiu a vitória e, com ela, a passagem para a final.
Os tricolores estão aliviados. Sete anos atrás, o Inter perdia para o Mazembe na semifinal. A tragédia colorada não se repetiu. Agora, o que acontecer contra o time de Cristiano Ronaldo é lucro. Eu tenho a convicção de que o Grêmio é capaz de encarar o milionário time espanhol. Vai ser uma grande final.