Ao ser informado de que a prefeitura estuda construir um hospital de campanha na Capital, o presidente Alessandro Barcellos, do Inter, ofereceu o Gigantinho como espaço para receber a estrutura.
A Arena Porto-Alegrense, empresa que administra o estádio do Grêmio, também foi procurada pelo secretário municipal de Saúde, Mauro Sparta, e se mostrou aberta a discutir o assunto. Uma possibilidade, na Arena, seria usar uma parte do estacionamento.
– No caso do Inter, o presidente só pediu que a gente avise com alguma antecedência, caso a nossa decisão seja essa, para que ele possa se organizar – conta Sparta.
Na semana passada, como revelado pela coluna, o secretário se reuniu com uma empresa especializada em hospitais de campanha para debater preços, tamanho da estrutura e tempo de construção. Mas Sparta ainda afirma que essa hipótese, por enquanto, não é a opção número 1 da prefeitura.
– Queremos deixar todas as alternativas alinhavadas, inclusive a possibilidade de um hospital de campanha. Mas nossa primeira opção ainda é ampliar a capacidade dos hospitais em atividade – afirma ele.
Ele menciona, por exemplo, os 25 respiradores que, no domingo, foram enviados pelo Ministério da Saúde – os aparelhos vão garantir a abertura de leitos de UTI, segundo Sparta, no Hospital da Restinga, no Independência, no Clínicas e no Instituto de Cardiologia. Segundo o secretário, uma ala ociosa do Hospital Partenon também receberá novos leitos nesta semana.