Perguntado sobre quais serão as novidades, Neomar Turatti, um dos sócios da tradicional Lancheria do Parque, que reabre as portas na quinta-feira (5), responde o que todo freguês da Lanchéra queria ouvir.
– Nada de novo. O mesmo xis coração, suco no liquidificador, tudo igual – garante ele, para depois lembrar: – Só que tudo para menos gente.
Com capacidade para 60 pessoas sentadas – antes, cabiam 120 –, a lancheria de 38 anos que virou patrimônio afetivo do Bom Fim retomará as atividades às seis e meia da manhã. É o horário de sempre. Mas Turatti exagera quando diz que nada vai mudar. O velho banheiro da Lanchéra, ponto fraco do local, retorna agora renovado, mais bonito.
Também houve reforma no balcão, nas pias e na cozinha, mas nada disso é muito visível: na semana passada – quando a coluna adiantou a notícia da reabertura –, Turatti havia dito que "se mexer demais, o pessoal reclama". É verdade, tanto que até os funcionários serão os mesmos.
– Tivemos que demitir 20 quando fechamos, mas já conseguimos recontratar 12 – comemora Turatti, lembrando que a ideia, aos poucos, é trazer de volta os outros oito.
Além das mesas afastadas, a Lanchéra retorna com metade das banquetas giratórias arrancadas em frente ao balcão – foi a saída para aumentar a distância entre um assento e outro. De resto, segue tudo igual.
Com Rossana Ruschel