O presidente da associação mantenedora do Hospital Parque Belém, Luiz Augusto Pereira, pediu para responder à prefeitura de Porto Alegre. Na coluna de sexta-feira (24), o secretário municipal adjunto de Saúde, Natan Katz, havia dito que o hospital, fechado desde 2017, "não cumpria metas do contrato com a prefeitura".
Pereira contesta. Ele diz que a mantenedora está cobrando R$ 2,9 milhões na Justiça referentes a 818 serviços que, segundo Pereira, não foram pagos pelo município. Outra ação exige R$ 36 milhões em indenização.
Em março deste ano, após um decreto do prefeito Marchezan, a estrutura disponível no Parque Belém – camas, respiradores, desfibriladores, bombas de infusão – foi transferida para outros hospitais da cidade. Pereira afirma que, desde lá, novos aparelhos já foram repostos no hospital.
– Nós já decidimos oferecer o hospital, sem cobrar nada, para a prefeitura ou qualquer entidade que possa operá-lo na pandemia. São 30 leitos de UTI que poderiam entrar em funcionamento – afirma ele.
Conforme Pereira, o Parque Belém tem quatro aparelhos de anestesia, três respiradores, bombas de infusão, raio X, rede de oxigênio estruturada e geração de energia, entre outros equipamentos.