O canteiro central da Plínio Brasil Milano, no trecho de 500 metros entre a Avenida dos Industriários e a Alfredo Corrêa Daudt, já é o quarto adotado por uma empresa em Porto Alegre. Neste caso, foi a rede de supermercados Asun, mas a prefeitura estuda propostas para a adoção de outros 13 canteiros.
É o maior número de propostas desde que o decreto de Marchezan foi publicado, há pouco menos de um ano. O texto permitiu que a iniciativa privada fizesse a manutenção dessas áreas em troca de placas de propaganda – a cada 50 metros, no canteiro adotado, uma plaquinha com 80 centímetros de largura por 55 de altura avisa que a empresa é “parceira de Porto Alegre”.
A ideia é boa não só pela economia aos cofres do município – são quase R$ 2 mil por canteiro –, mas porque o poder público já deu provas de que não consegue manter quase nada sozinho. E, por estar exposto demais, sempre ao alcance do olhar de todos, um canteiro abandonado destrói a imagem de uma cidade.