Depois que a coluna mostrou a profusão de enxames de abelhas no Centro Histórico, dezenas de mensagens chegaram perguntando o que fazer quando o bicharedo aparece. É comum as pessoas ligarem para os bombeiros: o tenente David Dias diz que a corporação, agora em novembro, recebe entre 50 e cem chamados todo dia.
Mas, em geral, os bombeiros acionam apicultores para fazerem a remoção. É mais fácil, portanto, ligar direto para eles, que aspiram as abelhas para uma caixa e as levam para apiários, onde o mel é coletado. O telefone da Associação Gaúcha de Apicultores é 3446-7677.
Só que o serviço tem um custo: entre os casos mais simples e os mais complicados, varia de R$ 100 a R$ 1 mil.
Diretor da Associação Gaúcha de Apicultores e ex-presidente da Confederação Brasileira de Apicultura, José Cunha diz que o aumento das temperaturas faz as flores desabrocharem.
Com isso, há uma farta quantidade de néctar pela cidade, provocando uma explosão populacional das abelhas. Para se ter uma ideia, uma abelha-rainha que bota, no inverno, 200 ovos por dia, nesta época bota entre 2 mil e 3 mil.