Deve começar na semana que vem a demolição do Ginásio da Brigada Militar, que desde outubro é um amontoado de escombros na esquina da Ipiranga com a Silva Só. Depois da rescisão do contrato com a primeira empresa – que alegou falta de recursos para fazer o serviço –, o governo do Estado encaminhou nesta terça-feira (13) a contratação de outra.
– Sexta ou segunda vamos assinar o contrato. A ideia é que essa empresa comece os trabalhos na próxima terça ou quarta-feira – diz o comandante do Estado-Maior da Brigada Militar, coronel Julio Cesar Rocha.
A empresa contratada pelo Estado vai demolir apenas as estruturas mais salientes, como o paredão da Rua Silva Só, que assusta quem transita naquela esquina. A demolição total, além da limpeza da área, ficará a cargo de quem comprar o terreno do ginásio, que está à venda junto com o terreno de trás, onde fica a Escola de Bombeiros, por R$ 126 milhões.
Devastado por um temporal em outubro, o Ginásio da Brigada Militar tem preocupado o Conselho Regional de Engenharia (Crea) e a prefeitura de Porto Alegre – os dois já notificaram o governo estadual sobre possíveis riscos à população. A demolição parcial foi prometida inicialmente para janeiro, depois para fevereiro, mas problemas contratuais.