Aconteceu comigo num cemitério da zona norte da Capital, onde meus parentes costumam passar a eternidade. Eu era menino e acompanhava minha mãe, que ficava um tempo enorme limpando e enfeitando com flores a última morada de nossos antepassados. Era um final de tarde, o sol já se pondo atrás dos eucaliptos. Então, resolvi me afastar um pouco e comecei a caminhar entre os túmulos silenciosos, impressionado com algumas esculturas. Parei diante de um enorme Cristo, que também parecia me observar do alto de seu pedestal.
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