Na derrota para o Guarany de Bagé, o Inter viveu o primeiro episódio que no ano passado foi vivido reiteradas e cansativas vezes. Trata-se de entrar em campo querendo menos do que o adversário. E isto é pertinente porque é um erro que começa a se repetir.
O Inter, contra o São Luiz, trotou e empatou. Em Bagé, trotou e perdeu. Ou seja, já são dois episódios de trote. E aí não é só na conta do jogador, não.
Quem não consegue dizer aos jogadores o quanto é relevante está em campo ganhando R$ 400 mil ou mais por mês também tem responsabilidade. Isso cabe ao treinador e aos dirigentes.
O comandante e os dirigentes precisam chegar no vestiário e chamar a atenção dos jogadores. Não se pode ficar trotando em campo após uma viagem longa de ônibus até Bagé.
É óbvio que o Guarany faria uma final de campeonato, como fez, ainda mais que briga para não cair. É inadmissível os jogadores não entenderem isso, não darem a devida atenção ao jogo.