Embora alguns dos meus amigos do Sala de Redação entendam que o empate não é ruim para o Grêmio contra o Juventude, minha matemática ruim, somada ao contexto do entorno, me levam à direção oposta. Empatar seria horroroso ao time de Renato. Desperdiçaria uma das vantagens na busca da paz definitiva na permanência em Série A, o fator local.
Hoje, o Grêmio ainda tem cinco jogos por fazer, três em casa. Se deixar dois pontos quarta (20) na Arena, ficará mais vulnerável aos resultados paralelos e passará a ter igual número de partidas dentro e fora de casa contra adversários que têm algo a perseguir no campeonato. Todos eles.
A menos que o Cruzeiro seja campeão da Sul-Americana contra o Racing, o que faria diminuir seu apetite na competição nacional. São Paulo querendo Libertadores, Vitória tentando não cair e Corinthians com vontade de vingar a queda em 2007, provocada pelo próprio Grêmio na última rodada em empate no Olímpico. Este é o combo que espera o Tricolor após o jogo regional contra o Ju.
Faltam cinco rodadas para o fim e o Grêmio não chegou a 40 pontos. Um feito constrangedor. Continuo acreditando que o Grêmio não cai, mas seria de bom tom que o time materializasse minha crença.