Jarra meio cheia ou meio vazia? Romildo Bolzan faz gestão de craque no Grêmio. Repactuou dívidas, pagou outras tantas, teve sucesso dentro do campo e é respeitado no cenário nacional. No mundo ideal, seguiria presidente do Grêmio por tempo indeterminado como fiador de uma administração séria e competente.
O tema, entretanto, é controverso. Pode ser preciso mexer no estatuto do clube, o que sempre pode parecer casuísmo, ainda que pelas melhores intenções.
Não bastasse, um movimento neste sentido deixaria claro que não apareceu ainda um sucessor confiável de Romildo. Esta nova liderança não se formou na situação, tampouco na oposição. Logo, Romildo seria mantido no poder porque, além de ótimo gestor, não viu surgir ninguém que herdasse indiscutivelmente seu legado.
No médio prazo, esta escassez de lideranças não é boa notícia.