Houve tantos adiamentos que a coluna quase foi pega de surpresa com a notícia: a Petrobras acaba de informar que assinou 26 contratos de concessão para explorar petróleo na Bacia de Pelotas.
Ao assinar contrato de concessão, a empresa é obrigada a se comprometer com investimento no chamado "programa exploratório mínimo. O previsto para os 44 blocos arrematados na Bacia de Pelotas era de R$ 1,56 bilhão.
Esse é um resultado de leilão feito em dezembro de 2023, quando 44 blocos foram arrematados, dos quais 35 no extremo sul do litoral gaúcho, a partir do final da Lagoa dos Patos (veja imagem acima).
Vai operar nessas 26 áreas um consórcio formado pela estatal, com participação de 70%, o que lhe dá papel de operadora - define ritmos e volume de investimentos - e a anglo-holandesa Shell, com 30%.
Além dos 26 blocos nos quais assinou contrato, a Petrobras tem participação em outros três, que também devem ter interesse confirmado de acordo com calendário da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Conforme a Petrobras, essa iniciativa está "alinhada à estratégia de longo prazo (...) com objetivo de diversificação de portfólio". A coluna vai detalhar as fases desse processo na próxima semana.