Com todas as cautelas que o momento exige, Claudio Frischtak, diretor da consultoria InterB, especializada em infraestrutura, aceitou fazer à coluna uma estimativa mais criteriosa dos recursos que o Rio Grande do Sul vai precisar para reconstruir sua infraestrutura. - estradas e redes de energia, telefonia, água e saneamento. Não entram nessa conta escolas, moradias, hospitais, nem vias e estruturas urbanas. Não porque Frischtak não as considere importantes, apenas porque não tem base de dados para elaborar a estimativa. A fórmula de cálculo é complexa, mas o especialista faz questão de explicar. Usou como parâmetro um indicador que acompanha há décadas, o "estoque de capital de infraestrutura": todos os investimentos feitos no país, com valor depreciado pelos anos de uso. Como não há separação por Estado, Frischtack estimou com base em população e participação no PIB, além do baixo volume histórico de investimentos no setor do Estado. O resultado foi o seguinte:
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Análise
Reconstruir RS vai custar entre R$ 70 bilhões e R$ 90 bilhões, diz especialista em infraestrutura
Estimativa é baseada em estoque de capital no segmento e não considera escolas, hospitais e moradias nem estruturas urbanas
Marta Sfredo
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