A terceira edição do South Summit em Porto Alegre teve várias melhorias, da redução e qualificação dos palestrantes até a melhora da estrutura no Cais Mauá. Mas o futuro do evento de inovação depende do que vai ocorrer com a concessão da área à iniciativa privada.
Segundo Thiago Ribeiro, CEO da versão nacional do evento, as regras preveem a manutenção de uma parte das áreas de armazém com o governo do Estado. No entanto, essa parcela não seria suficiente para acomodar a atual estrutura do South Summit.
Por isso, o executivo já se reuniu várias vezes com o arquiteto Sergio Stein, até agora o rosto conhecido dos vencedores da licitação para discutir como viabilizar a manutenção do evento no cais. Até agora, diz Thiago, as conversas estão em bom termo, embora ainda não haja um acordo encaminhado.
Embora descarte qualquer risco para as edições já contratadas do South Summit em Porto Alegre, até 2027, inclusive porque o evento pode ser realizado em vários outros locais, Thiago afirma que a prioridade número 1 é manter o local atual.
Há incerteza já para a edição de 2025, uma vez que a expectativa é de que as obras possam começar até o final deste ano. O sucesso da negociação depende, inclusive, da composição final do consórcio vencedor e dos demais parceiros do projeto, hoje não conhecidos. A expectativa é de que isso ocorra até o início de abril, quando deve ser assinado o contrato.