A assinatura das primeiras 500 rescisões na Corsan baseadas em acordo negociado no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RS), acabou alvo de um boletim de ocorrência na Polícia Civil e de uma representação na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) contra a atuação de profissionais do Direito.
Nesta segunda-feira (28), o sindicato que representa a categoria, o Sindiágua, se manifestou sobre o caso, afirmando que a empresa "deflagrou poderosa e ilegal ofensiva antissindical".
Em nota, a entidade afirma que a Aegea - nova controladora da empresa de saneamento - "rasgou o Acordo Coletivo que assinou perante o Tribunal Regional do Trabalho, incentivou a saída de seus empregados, exigiu obrigações não-previstas no ACT (o acordo coletivo), coagiu os trabalhadores, ameaçou os dirigentes sindicais, tentou impedir a atuação do sindicato nas rescisões e por fim inventou acusações infundadas e as distribuiu para a imprensa".
O sindicato afirma, ainda, que vai "defender os direitos de seus trabalhadores" em "qualquer foro que se fizer necessário". E, ainda, que vai requerer das "autoridades competentes as medidas cabíveis e necessárias para assegurar o exercício doa direitos que constitucionalmente estão atribuídos às entidades sindicais".