O jornalista Anderson Aires colabora com a colunista Marta Sfredo, titular deste espaço
Pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Porto Alegre mostra que a inadimplência de pessoas físicas ficou estável no Rio Grande do Sul no último mês, saindo de 30,6% em maio, para 30,9% em junho.
O Estado abriga 2,628 milhões de gaúchos com dívidas atrasadas. No ranking dos 20 municípios mais habitados, a Região Metropolitana abriga as cidades com maior percentual de cidadãos inadimplentes dentro da população total. Alvorada, Viamão e Gravataí estão no topo. Na outra ponta, dos menores percentuais, o movimento é mais diversificado entre as regiões (veja mais abaixo).
O economista-chefe da CDL POA, Oscar Frank, afirma que a explicação para a Grande Porto Alegre apresentar as maiores taxas de inadimplência é “multifacetada”, portanto, é difícil identificar fatores que especifiquem essas diferenças:
— De uma maneira geral, dinâmicas inerentes a cada município com relação à economia, à estrutura da sociedade e até mesmo aspectos culturais acabam pesando para explicar essas diferenças tão acentuadas entre cidades do Estado.
Com o aumento em junho, o Indicador de pessoas físicas inadimplentes atingiu o maior patamar da série histórica e demonstra tendência de elevação.