Primeiro, para esclarecer: tem a Meta de Mark Zuckerberg, dona de Facebook, Instagram e WhatsApp, e a Meta gaúcha, empresa de tecnologia e transformação digital fundada há 32 anos em São Leopoldo.
Em comum, ambas têm atuação global. E a unidade da gaúcha criada em 2020 em Waterloo, no Canadá, já superou, neste primeiro semestre, o faturamento que havia sido previsto para todo o ano.
Em 2022, o braço canadense da operação já havia retornado todo o investimento feito apenas dois anos antes. A previsão era de que isso ocorresse apenas em 2025. Agora, a perspectiva é de que a unidade na América do Norte represente, em 2025, 20% do faturamento total da companhia. Hoje, está em 15%.
Nesta semana, a Meta gaúcha levou ao Canadá uma comitiva com 15 executivos e empresários brasileiros para participar da Collision, conferência mundial de tecnologia patrocinada pela empresa gaúcha que reúne 40 mil pessoas de 140 países. Participaram Banrisul, Randon e SLC, além de Sebrae, a convite do Instituto Caldeira e da Meta North America.
A Meta foi uma das primeiras brasileiras a se instalar no corredor de inovação Toronto-Waterloo, que hoje está entre os mais ativos polos de inovação do mundo. Entre as primeiras empresas atendidas pela companhia gaúcha no Canadá está a Maple Leaf Sports & Entertainment, dona do Toronto Raptors, único time canadense na liga de basquete dos Estados Unidos (NBA).
A Meta gaúcha atua desde a definição da estratégia digital à entrega de soluções tecnológicas completas. Tem cerca de 300 clientes e cerca de três mil colaboradores em 350 cidades e 14 países. Além de São Leopoldo e Waterloo, tem escritórios em Porto Alegre, São João do Polêsine, São Paulo, Curitiba e Miami, nos Estados Unidos.
* Colaborou Mathias Boni