Ao menos para um dos indicadores mais sensíveis a incertezas geopolíticas, a cotação do barril de petróleo, o ensaio de golpe na Rússia ficou mesmo no meio do caminho.
Conhecido como um dos preços mais suscetíveis a qualquer sinal de problema em países que são grandes produtores, o preço do petróleo tipo brent mal se moveu depois da aparente aventura do líder do grupo militar Wagner, Yevgeny Prigozhin.
Ao menos até o início da tarde desta segunda-feira (26), primeiro dia de negociações de contratos futuros dessa matéria-prima, o valor permanecia praticamente estável, alta mal visível de 0,08%, para US$ 73,91.
Para lembrar, o barril do tipo brent chegou a encostar em US$ 140 em março de 2022, quando ficou claro que a invasão da Rússia não era só uma ameaça. Ou seja, depois do episódio sobre o qual há especulações de todos os tipos - porque ocorreu, como foi abafado -, está em quase metade desse recorde histórico.
A consultoria especializada em petróleo Rystad havia previsto que não haveria grande elevação ao longo da semana, sem deixar de observar que "o risco geopolítico em meio à instabilidade interna da Rússia" ficou maior.
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