Com um curso pré-vestibular há 21 anos em Porto Alegre, o Anglo terá um colégio de Ensino Médio a partir de 2023 na capital gaúcha.
O projeto começa com uma unidade na Carlos Gomes, quase na esquina com a Rua Anita Garibaldi, que já foi endereço de um ex-concorrente, o Universitário. Depois de formar uma turma completa, há planos de outra escola na zona sul de Porto Alegre. O investimento nas duas é estimado em R$ 15 milhões.
André Fozzy Kersting, diretor do Anglo, detalha que a unidade prevê cerca de 200 alunos, que serão atendidos pelos atuais professores do pré-vestibular, mas também por reforços que estão em contratação, embora o número ainda não esteja definido. O colégio já vai começar suas atividades adaptado ao Novo Ensino Médio. Além do prédio onde funcionava o prédio do Universitário, foi comprado o terreno ao lado que vai abrigar quadras esportivas, cantina e área de convivência.
— Desde o início, queremos aliar uma perspectiva atualizada de ensino e aprendizagem, com uso de tecnologias e dinâmicas contemporâneas, com gestão de sustentabilidade, que será um dos nossos pilares. Teremos energia solar, reúso de água e gestão de resíduos. Queremos nos apresentar como uma escola que já traz essa marca de origem. Vamos perseguir a certificação ambiental ISO 14.000, que não existe em outra escola de Porto Alegre.
A escola deve ter 30 funcionários, dos quais 20 professores, que ainda estão sendo mapeados. Alexandre Schiavoni , coordenador pedagógico, avisa que toda a escola vai estar envolvida com temas ambientais, inclusive para gerar líderes de futuro já informados e comprometidos com esse tema.
— Investimos muito em qualidade, não em quantidade. É uma escola para um grupo pequeno de alunos, que serão pessoas influentes e farão a diferença na cidade, no Estado e no país.
Primeira no Rio Grande do Sul, a escola de Ensino Médio do Anglo vai se somar às cerca de 800 que já existem no país - inclusive em cidades gaúchas, como Santa Maria e Lajeado - em sistema de franquia. O aporte, dizem Fozzy e Schiavoni, será feito com recursos próprios e de "um investidor" não revelado. Mas se vai investir em educação, que bom.