Foi uma novela com vários capítulos, passando pelo fechamento da tradicional revenda de veículos Panambra, entre a Avenida João Pessoa e a Rua General Lima e Silva, e uma grande reformulação do projeto original. Mas agora começa a se aproximar do final.
A reformulação do projeto arquitetônico foi aprovada nesta quarta-feira (13) pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus). Entre as "gentilezas urbanas" (contribuições para a cidade), terá uma praça na João Pessoa e uma conexão para pedestres entre as duas ruas. O valor geral de vendas é estimado em R$ 300 milhões.
Como a coluna já havia antecipado, será um dos cinco projetos da incorporadora Maiojama previstos para 2022/2023. Conforme Rodrigo Rimolo Salomão, diretor de mercado da construtora, será um complexo multiuso nos moldes dos Trend, que marcaram mudanças na Carlos Gomes, na Rua 24 de Outubro e na Avenida Ipiranga. O nome, porém, ainda não está definido.
— É um projeto em região central e estratégica, próxima à orla, à Redenção, no bairro Cidade Baixa, muito demandado. E vamos ter uma baita gentileza urbana, uma praça central na área da João Pessoal na inflexão das duas torres.
Ao todo, serão quatro torres. Conforme Salomão, haverá duas faces bem definidas. Na João Pessoa, está prevista uma torre corporativa com salas a partir de 30 até 600 metros quadrados (andar inteiro) e uma residencial de apartamentos compactos, entre 25 e 40 metros quadrados.
No lado da Lima e Silva, estão previstas duas torres residenciais, uma com apartamentos de um e dois dormitórios e outra com unidades de dois a três quartos, com infraestrutura de lazer de clube. Nos dois casos, detalha, as fachadas serão "ativas", ou seja, terão lojas que farão a integração com a cidade.