A coluna registrou a perspectiva de um comunicado da Pfizer que seria anunciado "em breve" na semana passada sobre as negociações com o governo federal para uso de suas vacinas no Brasil e o anúncio feito na manhã desta segunda-feira (8) de 14 milhões de doses até junho e expectativa de mais 60 milhões no terceiro trimestre.
Por obrigação, foi checar com a empresa se os números anunciados pelo governo Bolsonaro estão corretos, já que existe uma relação tensa com o laboratório americano desde o ano passado.
Na nota enviada a coluna, a empresa confirma o contato de seu presidente mundial, Albert Bourla, com o presidente Jair Bolsonaro, mas não confirma nenhum dos números anunciados pela manhã. Veja a íntegra da nota:
"Com relação à reunião realizada entre o Excelentíssimo Senhor Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e o Presidente Mundial da Pfizer, Albert Bourla, a Pfizer informa:
Ao longo do encontro, o CEO da Pfizer reiterou o compromisso da companhia com o Brasil. Albert Bourla reforçou que a Pfizer considera o país um dos parceiros mais valiosos e importantes globalmente, e que a Pfizer espera seguir avançando para o fornecimento de sua vacina contra a covid-19 para apoiar o Governo Brasileiro na preservação da saúde da população brasileira.
O CEO também comentou que a Pfizer e a BioNTech estão firmemente comprometidas com o acesso equitativo às vacinas covid-19 para pessoas em todo o mundo."
E nada mais. A consulta da coluna havia tratado, especificamente, da confirmação do número de doses que a empresa pretende destinar ao Brasil.