Investidores no Rio Grande do Sul, recém-chegados como a Omega Energia, ou determinados a ampliar sua presença, como a DrogaRaia, costumam citar a boa formação dos gaúchos como um dos motivos da aposta.
Os dados da nova edição do Índice de Desenvolvimento Estadual (iRS) reforçam a inquietação despertada no ano passado, quando o Estado caiu para o segundo pelotão em qualidade de educação. Os números de 2018 indicam que a situação se agravou, com queda do 14º para 16º lugar.
Além da evidente perda para os estudantes, do ponto de vista do desenvolvimento humano, a queda na qualidade de ensino no Estado representa um risco para o futuro. O Rio Grande do Sul tem uma posição geográfica desafiadora para quem produz para todo o país, o poder público não é capaz de sustentar investimentos necessários em infraestrutura, muito menos conceder estímulos ou benefícios.
Isso faz com que nível de renda e a qualidade de mão de obra estejam entre as poucas vantagens competitivas que o Estado pode exibir para atrair investidores. Se atualmente existem universidades respeitadas, com alunos disputados no mercado de trabalho, são resultado do investimento feito nas séries iniciais e no Ensino Médio, dois grandes focos de atenção do iRS.
Não há família gaúcha que não esteja inquieta em garantir que seus filhos tenham boa educação, tanto para a vida quanto para o mercado de trabalho. É o pilar essencial para manter a qualidade de vida dos gaúchos. Com ensino adequado, aumentam a expectativa de vida, tanto do ponto de vista da segurança quanto no da longevidade, e o padrão de vida.