Brasil tenta acertar foco ambiental
A edição de 50 anos do Fórum Econômico Mundial foi a mais verde de Davos, na Suíça. Ficou claro que o tema se tornou dominante na economia tradicional (mainstream, como dizem os especialistas). Sem agenda ambiental clara nos Alpes, o ministro da Economia, Paulo Guedes, cometeu uma gafe ao associar apenas os pobres à destruição da natureza. Mas o Planalto deu sinais de que pode mudar com o a indicação do vice-presidente Hamilton Mourão para o Conselho da Amazônia e a criação da Força Nacional Ambiental.
Um vírus do tamanho da China
O primeiro caso confirmado de contágio por coronavírus nos Estados Unidos foi a senha para um alerta mundial para a pneumonia causada por esse agente. Na China, até sexta-feira (24), o número de pessoas isoladas chegou a 40 milhões, exatamente na data da virada do ano pela tradição lunar. Bolsas tremeram, dólar e ouro se valorizaram. A Organização Mundial da Saúde considerou “cedo” para emergência global, mas precauções começam a surgir em todas as latitudes.
Indústria gaúcha de aves quer voar
A indústria de aves Vibra, de Montenegro, vendeu uma fatia de 40% da empresa para a gigante americana Tyson Foods. O acerto ocorreu ainda em 2019. Em meados de janeiro, foi assinado o contrato final. Com o aporte da concorrente das multinacionais brasileiras BRF e JBS, ficou aberto o caminho para o plano de expansão da empresa gaúcha, que inclui a compra de frigoríficos no Sul e aumento significativo e rápido das exportações para Europa e Ásia.
Brasil no caminho da Índia
A viagem presidencial ao país de Gandhi, que se transformou em um poderoso prestador de serviços tecnológicos, pode render ao Brasil o aumento do número de produtos comercializados entre os dois países com tarifas menores. A limitada lista atual, de 450 itens (muitos são variações, não produtos diferentes) pode saltar para até 2,5 mil. Para avançar, será preciso definir se a negociação será dentro do Mercosul, como preveem as regras, ou se haverá uma quebra da união aduaneira que o bloco mantém.