O plano de transformação digital do Banrisul, que havia sido antecipado em evento da coluna, prevê agências sem caixa em um futuro próximo, antecipou nesta quarta-feira (16) o presidente da instituição, Claudio Coutinho. Segundo o executivo, o objetivo de transformar agências não mais em pontos transacionais – para sacar dinheiro, pagar contas – mas em pontos de negócio passa por unidades sem um dos símbolos da atividade.
– Essa transformação vai requerer uma remodelação das agências, porque pode ser que não precisem ter caixa.
A movimentação de numerário (dinheiro vivo) representa cerca de 30% do custo de uma agência, por segurança, transporte de valores.
Coutinho fez a projeção pouco antes da reunião-almoço da Federasul com cinco dirigentes de bancos gaúchos – além do Banrisul, Sicredi (João Francisco Tavares), Agibank (Marciano Testa), BRDE (Luiz Corrêa Noronha, vice-presidente) e Badesul (Jeanette Lontra). A coluna quis saber se ele se referia a uma quantidade menor de caixas:
– Sem caixa – respondeu, esclarecendo que a população não ficará desassistida no acesso ao "numerário". – Nem todas as agências do Banrisul serão "sem caixa". Sempre haverá alguma por perto para suprir as necessidades dos clientes.
Conforme o presidente, o estudo está em preparação no banco, com o plano de digitalizar e transformar a rede de agências. No segundo trimestre, exemplificou Coutinho, 20% do crédito concedido pelo Banrisul já foi contratado por meios digitais, como o aplicativo do banco. Tavares, do Sicredi, também mencionou o projeto de transformação do papel de agências, citando a cidade de Cafeara (PR), onde o banco cooperativo criou uma rede de pagamentos exclusivamente no cartão, reduzindo drasticamente a circulação de dinheiro vivo.
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