Bolsonaro sobe na muralha
A imagem do presidente Jair Bolsonaro na
Muralha da China simboliza a mudança de postura do governo sobre o gigante asiático. Depois de reclamar, durante a campanha, que os chineses estavam “comprando o Brasil”, tomou a iniciativa de chamá-los para disputar o pré-sal. No entanto,
o prazo para isso foi encerrado em setembro, o
que não impediu que duas estatais chinesas se habilitassem para o leilão de 6 de novembro.
Foi-se a primeira, reformas em fila
Na quarta-feira, encerrou-se a votação da reforma da Previdência. As regras entram em vigor até o final de novembro, mas não terão poder de acelerar a economia, assim como as próximas duas que estão a caminho, a administrativa e a tributária. Por isso, cresce a pressão por medidas de estímulo, mesmo entre economistas que têm como primeiro foco o ajuste fiscal, ou seja, o corte de despesas públicas.
Perda com manchas de óleo
Depois de o Ministério Público Federal ter apontado vazamento de petróleo que chegou a praias do Nordeste como o maior em extensão na história,
o governo acionou as Forças Armadas. Há perdas no turismo e na pesca, duas atividades que sustentam a região. Passados quase dois meses dos primeiros sinais, descobriu-se que o plano de contenção foi acionado com atraso e irregularidades.
Será mesmo o fim do Mercosul?
Embora a ameaça de saída do Brasil do Mercosul seja vista como bravata, o governo começa a fazer
as contas dos impactos dessa decisão. Diante de perdas bilionárias que surgem dos cálculos, a expectativa é de que seja, de fato, conversa fiada. Conforme dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), São Paulo e Rio Grande do Sul são
os mais beneficiados pelo bloco.