Marta Sfredo
Até o presidente Jair Bolsonaro, que sempre repetiu que a CPMF não teria vez em seu governo, já está relativizando o discurso. Na terça-feira (4), disse que a adoção da Contribuição sobre Pagamentos, como o novo tributo está sendo chamado no governo, precisa ter uma "compensação". A contrapartida com a qual o ministro da Economia, Paulo Guedes, vem acenando é a desoneração da folha de pagamentos, embora o maior defensor da volta da contribuição seja o secretário da Receita, Marcos Cintra. Reduziria o custo do trabalho e contribuiria para gerar empregos, tem argumentado o ministro. No entanto, os empresários, que seriam beneficiados pelo mecanismo, seguem críticos em relação ao mecanismo.
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