Correção: das 20h do dia 23/9 às 12h45min do dia 24/9 uma versão desta nota informava que a FeelJoy havia recebido aceleração da techtools ventures, o que não é correto. O texto abaixo já foi atualizado.
Depois de quatro anos de estudos e planejamento, a startup gaúcha de alimentos ultracongelados FeelJoy, prepara-se para oferecer seus produtos em supermercados gaúchos. Atualmente, os clientes compram refeições fornecidas pela empresa apenas por e-commerce, recebendo os produtos em casa ou retirando na sede da empresa, na Avenida Plínio Brasil Milano, zona norte da Capital.
A ideia de criar o negócio está relacionado a uma necessidade dos próprios fundadores, o casal Carla Bazotti e Nelso Ricalde Filho. Ambos enfrentavam uma rotina de trabalho, de, em média, 10 horas por dia. Por isso, não conseguiam manter alimentação saudável. A saída encontrada foi montar suas próprias marmitas. Segundo Ricalde, os pratos começaram a fazer sucesso entre amigos e colegas de trabalho:
– Me pediam para fazer os pratos e eu dizia 'não tenho tempo nem para mim, que dirá para vocês'. Porém, diante dos pedidos, entendemos que esse era um mercado a explorado.
Inicialmente, Ricalde seguiu trabalhando no mercado financeiro, enquanto a sócia passou a se dedicar integralmente ao projeto. Durante cerca de dois anos, estudaram de que forma poderiam proporcionar aos clientes um produto com maior durabilidade sendo 100% natural e que não tivesse sabor de comida congelada, escolherem o ultra congelamento, para isso, utilizam uma tecnologia italiana.
Todos os produtos são embalados a vácuo e não contêm grãos geneticamente modificados, lácteos nem glúten. Além disso, são livres de conservantes e produtos químicos. Ao acessar o e-commerce da empresa, os clientes podem escolher porções individuais (cerca de 70 itens) de 100, 120, 150 ou 200 gramas de proteína, carboidrato e legumes ou pratos sugeridos. Um escondidinho de carne de panela com moranga orgânica de 300 gramas, por exemplo, sai por R$ 19,90. Também existe a opção de combos de refeições, para cinco dias, por exemplos. Mensalmente, a startup vende 8 mil itens para Porto Alegre e Região Metropolitana.
Segundo o sócio, a empresa tem a responsabilidade social como um dos pilares. Por isso, usa o selo eureciclo (também com letra minúscula) que certifica a logística reversa das embalagens de empresas do Brasil, ou seja, todo o volume de plástico utilizado é retirado do mercado por cooperativas registradas. Além disso, comprar produtos de fornecedores próximos, fortalecendo a economia local.
– A gente tem o propósito de que, mais do que comida, nossos produtos são alimentos que transformam pessoas. E essa transformação não envolve apenas o consumidor final, mas sim todos os que fazem parte do ecossistema – diz Ricalde.
A empresa chegou a operar em São Paulo, mas decidiu recuar e optou por fortalecer a marca no mercado gaúcho. Para este ano, a meta é ampliar em 20% o faturamento em relação a 2018.
* Colaborou Camila Silva
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