No competitivo e estressante universo das startups, o canadense de origem indiana Sathish Bala está desembarcando no Brasil com um discurso diferente. Chega com uma oferta de curso que custa ao redor de R$ 15 mil, com mas avisa que esse é apenas o início de uma jornada de 97 dias que vai colocar os "alunos" em contato direto com potenciais clientes no Canadá. Na sua visão, nem toda startup tem de "escalar" – crescer muito rapidamente. Sua proposta é reforçar a fase anterior, que define a sobrevivência de muitos negócios nascentes.
No Rio Grande do Sul, a Bala Academy não terá local físico. Funcionará com universidades locais. Dentro de 30 ou 60 dias, estima o empreendedor, deve sair o primeiro negócio em parceira com um músico gaúcho, Jonathan Rickes. Será um aplicativo que permitirá dar e receber gorjetas, uma das formas de financiamento para a atividade.
– Eu queria ser DJ. Meus pais disseram "não". É uma forma de me envolver com música – diz Sathish, que organiza o maior evento de música asiática no Canadá.
No programa da Bala Academy, os candidatos a financiamento não apresentarão seus projetos para especialistas descompromissados, apenas com o propósito de validar uma ideias. Terão a oportunidade de fazer "pitchs" (jargão do segmento para a defesa de uma proposta) diretamente para os clientes finais.
– Se há milhões de ideias, muitas podem ser concretizadas, mas só 10% devem se tornar unicórnios (startups que atingem valor de mercado de US$ 1 bilhão). É essa mudança que nós queremos introduzir – explica.
Atenção: em breve, você poderá acessar o site e o aplicativo GaúchaZH usando apenas seu e-mail cadastrado ou via Facebook. Não precisará mais usar o nome de usuário. Para saber mais, acesse gauchazh.com/acesso.