As ameaças do presidente da França, Emmanuel Macron, que começaram com a inclusão do debate sobre as queimadas na Amazônia para a reunião de cúpula do G7, estenderam-se ao acordo de livre-comércio entre Mercosul e União Europeia. Acusou o presidente Jair Bolsonaro de "mentir" na reunião do G20 em Osaka, no Japão, e sob essa alegação, avisou que agora se opõe ao tratado. Foi rapidamente seguido pela Irlanda. Esses dois países foram os que mais ofereceram resistência às negociações, especialmente a ampliação do mercado da Europa à produção agropecuária de Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Portanto, não é um acaso.
Conflito à vista
Existe mesmo risco de que o acordo Mercosul-União Europeia vá para o vinagre?
Especialistas e diplomatas relativizam consequências da pressão europeia sobre o Brasil
Marta Sfredo
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