Dado o clima no mercado e entre analistas na semana passada, quando a informação foi colhida nas instituições financeiras, até que o tombo na previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) não foi tão feio quanto se temia. A nova queda de 0,21 ponto percentual na média das projeções não foi maior do que a registrada em meados de abril, quando encolheu 0,24 ponto percentual.
Com a consolidação do consenso de que o resultado do primeiro trimestre será negativo, ainda há número suficiente de economistas julgando que é possível manter o desempenho de 2017 e 2018 na atividade econômica, quando foi possível manter ao menos avanço mínimo de 1% ao ano. O problema é que muitos analistas já não contam sequer com essa possibilidade, o que pode aparecer nas próximas edições do Focus.
Se ainda existem otimistas, que apostam na possibilidade de recuperação consistente da economia, também há pessimistas de carteirinha, caso da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado, que projeta queda de 0,9% no PIB do primeiro trimestre. A maioria das estimativas ronda poucas casas abaixo de zero, para um recuo entre 0,1% e 0,2%. Existem até poucos que acreditam na hipótese de ficar ligeiramente acima desse mesmo zero.