Não é assim um salto, mas dada a fraca safra de indicadores do início de ano, é um alento.
O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) voltou a avançar 0,4% em fevereiro ante janeiro. Em relação a fevereiro de 2018, houve salto: 10,1%. Com isso, o crescimento acumulado em 12 meses chegou a 5,2%. O dado representa uma estimativa de como se comporta essa variável, importante nos cálculos oficiais do IBGE sobre o Produto Interno Bruto (PIB).
O FBCF, chamado também de taxa de investimento, é considerado um termômetro antecedente por medir a demanda por de bens de capital, construção civil e ativos fixos. O consumo aparente de máquinas e equipamentos que subiu 2,9% ante fevereiro e 17,5% em relação a igual mês de 2018. Foi o que sustentou a alta, projetando aposta em crescimento econômico futuro.
A construção civil ainda não levantou paredes: recuou 1,2% em relação a janeiro. O terceiro componente da FBCF, classificado como outros ativos fixos, também recuou 0,6% na comparação com o mês anterior, mas avançou 3,7% sobre fevereiro do ano passado.