Marta Sfredo
Era bem conhecido o tamanho do desafio do governo Bolsonaro: trata-se de vencer a maior crise fiscal da história recente do país. As reformas necessárias teriam de ter aprovadas no primeiro ano, enquanto o capital político do presidente eleito estivesse intacto. Depois, crises habituais da gestão pública comprometeriam a capacidade de articulação. Passada quase metade dos cem dias – nesta terça-feira (19) se completam 50 da nova gestão –, o capital político está chamuscado. E a responsabilidade não é de uma oposição ferrenha, como se temia, mas do círculo mais próximo da Presidência.
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