Em meio à polêmica do corte das contribuições empresariais ao Sistema S, ocorre hoje a posse do novo comando do Sebrae-RS. Gilberto Petry, presidente da Fiergs, que já tem Sesi
e Senai sob seu guarda-chuva, assume outro "S" (o rodízio no cargo entre presidentes de entidades empresariais é uma combinação de mais de uma década para pacificar disputas). Avalia que, caso a medida se confirme, será acompanhada de redução em número de cursos e de escolas do Senai, por exemplo:
– Não tem como manter sem recursos para professores, manutenção. O serviço tem de ser gratuito para 25% dos alunos.
A mudança, lembra Petry, terá de passar pelo Congresso, onde haverá "grande discussão", avisa:
– Não será tranquilo. Vamos ver o que ocorre em fevereiro.
O governo Bolsonaro afirma que o objetivo é desonerar empresas, obrigadas a contribuir com até 6,5% sobre a folha de salários. Embora essa contribuição esteja na conta da carga tributária, a arrecadação não vai para os cofres públicos. No caso da indústria, diz Petry, a contribuição corresponde a 1,5% para cada segmento do serviço (o de aprendizagem e o social):
– E aqui no nosso sistema não tem rolo, está tudo abotoadinho