Enquanto os gaúchos discutiam a privatização de CEEE, Sulgás e CRM, o governo federal e o estadual se batiam em torno do Banrisul. A explicitação da secretária-executiva do Ministério da Fazenda, Ana Paula Vescovi, de que sem a inclusão do banco gaúcho não haveria adesão do Rio Grande do Sul ao Regime de Recuperação Fiscal (RFF), escancara a falta de transparência no processo, tanto do Piratini quanto do Planalto. Desde janeiro de 2017, sabia-se que havia pressão pela venda do banco – um dos três que o Estado mantém, é bom lembrar, com Badesul e BRDE.
Negociação opaca
No caso Banrisul, faltou transparência federal e estadual
Em Brasília, os técnicos cercaram o assunto de segredo e nunca foram suficientemente claros
Marta Sfredo
Enviar email