Depois dos livros, o próximo tipo de entrega a domicílio feito por drones pode ser comida. O Uber pretende fazer testes operacionais já em 2019 e tornar o serviço comercial até 2021, conforme o The Wall Street Journal. A notícia surgiu de um anúncio de emprego publicado no site da empresa que administra o aplicativo para transporte individual, em que procura executivo para "viabilizar" a UberExpress – nome interno do projeto da UberEats com entrega por drones.
No entanto, a vaga foi retirada do ar depois que um porta-voz da empresa disse ao jornal que o cargo "não refletia totalmente o programa, que ainda está no começo".
Em maio, o CEO da empresa, Dara Khosrowshahi, disse que o projeto com drone reduziria muito o tempo de entrega da UberEats. Segundo o executivo, o objetivo seria fazer o pedido chegar ao cliente entre cinco e 30 minutos. Além de resolver questões regulatórias, o plano é um desafio ainda maior do que o encarado pela Amazon.
A empresa de Jeff Bezos fez seu primeiro anúncio formal do plano de levar livros até os compradores por drones ainda em 2013. Só conseguiu fazer o primeiro teste público nos Estados Unidos em 2017, quatro anos depois. Neste ano, a empresa de e-commerce sofreu um revés com a iniciativa ao ficar de fora do programa-piloto de operações de drones do Departamento de Transportes americano. O Uber, por sua vez, foi aceito.
*Com Anderson Mello