Depois de ter ameaçado voltar para o território abaixo de R$ 4 no dia anterior, o dólar fechou nesta quinta-feira (27) em R$ 3,994. É a primeira vez desde 20 de agosto que a cotação fica abaixo da barreira psicológica do número redondo, rompida em 21 de agosto, quando fechou em R$ 4,037.
A bolsa de valores, por sua vez, começou a trafegar no patamar de 80 mil pontos pela manhã e chegou a perder a marca perto do fechamento. Mas a alta significativa ao longo do dia, de 1,7%, garantiu o encerramento de atividades em 80.000,09 pontos.
A principal origem do clima favorável no mercado vem de fora, mais especificamente dos Estados Unidos, em duas frentes. O gradualismo na elevação do juro nos Estados Unidos que o Federal Reserve (Fed, banco central do EUA) acentuou ontem ainda provoca efeitos.
Na bolsa, as ações da Petrobras têm alta de 4% no final da manhã, por conta da alta do preço internacional do petróleo e do encerramento de pendências da estatal com a Justiça americana. Fechou acordo de R$ 3,6 bilhões, mas obteve a chancela de que foi "vítima da Operação Lava-Jato", um importante ativo para a imagem da empresa no Exterior. Nem os sinais de que o Banco Central brasileiro admite elevar o juro básico em caso de aumento de inflação – normalmente, sinal ruim para a bolsa – abalou o tom otimista.