Marta Sfredo
Na bagunça em que se transformou o setor elétrico no Brasil, o setor de transmissão é o mais organizado. Esse segmento que representa uma espécie de ponte entre grandes hidrelétricas, térmicas ou parques eólicos e o consumidor final é o que tem regra mais estáveis, apesar de também enfrentar problemas. Li Xiaoming, executivo da Shanghai Electric que assinou o acordo em nome de sua empresa nesta segunda-feira (27), no Palácio Piratini, falou – com cautela, como se pode ver – à coluna. A Shanghai está assumindo a responsabilidade pelas obras do Lote A –
1,9 mil quilômetros de linhas, oito novas subestações e 14 ampliações em subestações atuais – disse à coluna que a empresa estreia no Brasil com esse contrato, mas quer em investir também em geração. A empresa deve trazer bem mais do que os R$ 3,9 bilhões que o pacote representa.