Depois de uma semana de altas sucessivas, o dólar baixou. "Baixou" talvez seja um exagero: a cotação oscilou 0,21% para baixo nesta terça-feira (2). Foi um dia em que a moeda americana recuou ante várias outras denominações, mas no Brasil a "oscilação para baixo" se consolidou à tarde, com a decisão da Câmara dos Deputados de votar a tramitação de urgência para dois projetos do pacote de corte de gastos do governo.
E embora tenha aberto uma trégua – quem sabe, iniciado uma inversão –, o dólar não saiu do patamar de R$ 6. Fechou ainda em R$ 6,056.
Ainda não está prevista a votação da proposta de emenda constitucional (PEC) que trata da mudança no abono salarial, nem o projeto que altera regra de previdência para militares, que sequer foi enviado ao Congresso.
Os dois que já estão encaminhados tratam pente-fino no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e no Bolsa Família, além da mudança na regra de correção do salário mínimo, e outro que proíbe conceder, ampliar ou prorrogar incentivo ou benefício fiscal e permite o bloqueio de emendas parlamentares em ambos os casos se houver déficit primário (receitas menos despesas, sem contar o juro da dívida).
A bolsa de valores também teve um dia positivo. O Ibovespa ainda não fechou, mas operou em alta durante a maior parte do dia. A poucos minutos do encerramento, sobe 0,67%.