Depois de ter fechado abaixo desse limite na tensa véspera, o dólar cruzou uma grande barreira psicológica nesta sexta-feira (29), a de R$ 6. Uma leve oscilação para cima, de 0,19%, foi suficiente para quebrar a marca e a moeda americana fechou em R$ 6,001.
Pela manhã, chegou a ser cotada em R$ 6,116 — a máxima do dia —, mas houve moderação e, perto das 13h, havia até voltado ao patamar de R$ 5,90.
Esse momento de alívio foi atribuído a declarações dos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que se comprometeram em dar velocidade à tramitação das medidas e até a bloquear avanço da isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o Congresso Nacional terá a palavra final e que o teto de R$ 5 mil para isenção poderá ser modificado pelos parlamentares. E repetiu que a medida está condicionada a compensação:
— Será que tem compensação? Tem que ter, senão não vota – afirmou em almoço promovido pela Febraban.
*Colaborou João Pedro Cecchini