O primeiro semestre foi recheado de negócios com compradores estrangeiros de empresas nacionais. O mais recente foi o acordo entre Boeing e Embraer, com valor estimado de R$ 15 bilhões para a área de aviação civil. Com valor bem mais alto envolvido, a gigante Braskem deve ser comprada pela LyondellBasell. O valor total é estimado em R$ 55 bilhões. A Odebrecht avisou que há “tratativas preliminares”, mas todo mercado considera o negócio feito, só esperando pela decisão da Petrobras de vender também sua parte.
A operação da Walmart no Brasil foi absorvida, em acordo insólito, pelo fundo de participação Advent, dono também da Quero-Quero. A startup 99, de transporte individual, foi vendida para a Didi Chuxing, maior aplicativo de transporte da China, usado por 400 milhões de pessoas. Outra startup, Decora, de imagens 3D e realidade aumentada, foi vendida por R$ 380 milhões para a americana CreativeDrive. Ainda neste mês, a venda de cinco distribuidoras da Eletrobras testa se o apetite internacional pelo Brasil está mesmo em alta.