No dia em que se combinaram a quarta alta sucessiva do dólar no país e a divulgação do indicador do próprio Banco Central (BC) que mostrou freada na reação da economia, a instituição surpreendeu até quem defendia essa estratégia e manteve o juro básico no patamar de 6,5% ao ano. Antes da reunião que terminou na tarde desta quarta-feira (17), o BC havia sinalizado em comunicados e seu presidente, reiterado em entrevistas, que a hipótese mais provável era um corte adicional de 0,25 ponto percentual, que seria o último do mais longo ciclo de baixa da taxa Selic no país.
Impacto na inflação
Dólar pesou mais para BC do que freada na economia
Em decisão que surpreendeu mesmo os que a defendiam, Copom mantém a taxa de juro e não faz corte adicional amplamente sinalizado, em comunicado e entrevistas do presidente da instituição
Marta Sfredo
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