Dono da marca Isabela desde 2003, quando comprou a Adria, o grupo cearense M. Dias Branco consolidou a posição de maior produtor de massas secas e biscoitos do Brasil com a aquisição, em janeiro, da carioca Piraquê. Rodrigo Mainieri, executivo de marketing do grupo, afirma que a marca "passou bem pela crise" com ajuda da força da marca no Sul
e do reforço nas promoções ligadas à gastronomia, que contou com a ajuda do chef francês Érick Jacquin. A Isabela tem fábrica em Bento Gonçalves, na serra gaúcha, que produz toda a linha da marca.
Melhor que os concorrentes
"A empresa sempre acreditou no país, e, mesmo no período de crise, não deixou de investir. Como massas e biscoitos são produtos de consumo diário, sofrem menos do que outras categorias, como chocolates. A Isabela passou bem pela crise. Neste ano, estamos caminhando dentro do esperado, confiantes de que a força da marca no Sul ajude a passar por esse momento um pouco melhor do que os concorrentes."
Líder consolidada
"Entre janeiro e fevereiro, a marca seguiu líder no Sul, com fatia de 17,8% no mercado de massas e de 19,7% no de biscoitos, mais do que o dobro do segundo colocado, conforme números da Nielsen (empresa especializada em dados de consumo). Nos últimos anos, tivemos ganhos de participação de mercado."
Ajuda de Jacquin
"Temos 18 marcas no portfólio, entre massas, biscoitos, torrada, misturas para bolo, margarina e chocolate. A gestão é desafio enorme, mas a companhia tem a visão, hoje, de que é consistente manter todas. No caso da Isabela, investimos muito em promoções. Acabamos de ter participação do chef Érick Jacquin, que fará o jantar do grand finale, quando um consumidor de cada Estado vai viajar a Paris com um acompanhante. E vamos começar outra com food trucks."