Marta Sfredo

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A coluna online é um pouco diferente da GPS da Economia, de Zero Hora, que também assino. Aqui, cabe tudo. No jornal impresso, o foco é em análise dos temas que determinam a economia (juro, inflação, câmbio, PIB), universo empresarial e investimentos.

Integridade opaca 

Empresas de países emergentes têm déficit anticorrupção, avalia Transparência Internacional

Estudo de ONG avalia que falta de transparência em programas de prevenção prejudica países em fase de desaceleração da economia

Marta Sfredo

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A maioria das multinacionais de países emergentes resvala em transparência, o que impulsiona escândalos de corrupção, mostra pesquisa da ONG Transparência Internacional divulgada ontem. Em relatório da organização, 75 das cem companhias avaliadas receberam avaliações abaixo de cinco pontos na escala de zero (menos transparente) a 10 (mais transparente). A ONG chamou o estudo de "Mercados Emergentes, Transparência Patética".

O quadro é mais grave nas corporações do Brasil, cuja média ficou em 3,5 pontos. Na escala de transparência em programas anticorrupção, a melhor das 12 empresas avaliadas no país foi a Embraer, com 92%, só atrás do conglomerado industrial Sabanci, da Turquia, com 98%. No sentido inverso, a Coteminas teve o pior resultado, com 8% – isso que, até agora, não se envolveu em escândalo.

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A Transparência ressalta que os escândalos prejudicam países emergentes em tempos de desaceleração. Embora não faça recomendações, o relatório aponta perspectivas nas pressões como a que surgiu com o Panama Papers, além da dos cidadãos e dos públicos com os quais essas empresas se relacionam.

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