Em congressos de tecnologia, 2019 tem sido definido como o ano da voz. Hoje, já podemos pedir ao celular que ligue para alguém, ou ditar textos em vez de digitá-los. Alguns carros já vêm com comandos de voz. E, agora, os smart speakers estão chegando para uma revolução em nossas vidas. Uma pesquisa recente da Nielsen mostrou que uma em cada quatro casas norte-americanas já possui um dispositivo desses. O número de smart speakers no mundo já ultrapassa 100 milhões. Especialistas apontam que, até 2021, 70% das buscas na internet serão feitas por comandos de voz.
Mas o que é e para que serve um smart speaker? Esses alto-falantes inteligentes, ou assistentes pessoais por voz, são pequenas ou médias caixas de som que ouvem comandos e realizam muitas tarefas. Ligados a tomadas ou aparelhos em casa, podem acender as luzes, desligar o ar-condicionado ou programar a máquina de fazer pão para funcionar às 6h da manhã. Mas eles fazem muito mais. Despertam você com sua música predileta. Contam histórias para crianças. Ajudam você a meditar. Anotam a lista do supermercado. Leem seus e-mails. Ditam a receita do bolo. Tocam música. Conversam com você. Leem livros e... aqui chegamos ao ponto, relatam as notícias!
Há 10 dias, estamos experimentando a novidade. O jornalista Daniel Scola, colunista de ZH e gerente de Jornalismo da Rádio Gaúcha, grava duas vezes por dia boletins que são disponibilizados para o Google Home, o único smart speaker que fala e entende português do Brasil.
Basta dizer “Ok, Google, quais as últimas notícias de GaúchaZH?” e o Google Home fala para a gente o último boletim do Daniel Scola.
Ainda raros nas lojas e lares brasileiros, os alto-falantes inteligentes devem, segundo as apostas de tecnologia, tornar-se a próxima grande revolução. Distribuir notícias por esses dispositivos, então, passa a ser uma das maneiras pelas quais chegaremos a nossos públicos. Estamos experimentando, espiando o futuro, aprendendo a entregar notícia da forma como você vai consumi-la logo ali adiante.