Mário Corso
No mês passado, pais de púberes de uma escola particular em São Paulo pediram para trocar a versão de um livro recomendado aos alunos. Tratava-se de O Diário de Anne Frank. Queriam a volta da edição antiga, sem alguns trechos em que ela falava de sexualidade. Esses pais querem poupar seus filhos de precoces informações sobre sexo. Se a intenção é boa, o resultado é uma tolice: revela profunda desconexão com a realidade dessa geração.
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