A primeira derrota do Inter no Brasileirão, diante do Fluminense, fora de casa, escancarou um problema que tem sido recorrente na temporada colorada, apesar dos bons números do time de Eduardo Coudet. As falhas defensivas pelo lado esquerdo, na bola aérea, certamente preocupam.
O Inter só sofreu 13 gols em 2020. Trata-se de um dos melhores sistemas defensivos dentre os clubes da Série A do Brasileirão. O problema é que sete deste total ocorreram no lado de Víctor Cuesta e Moisés, e todos por bola aérea.
O gol marcado de pênalti por Nenê, que iniciou a reação do Fluminense neste domingo (16), nasceu de uma falta cometida por Cuesta depois de falhar na bola levantada para o atacante Evanilson. Atrapalhado, o zagueiro argentino acabou derrubando o adversário.
O curioso é que este lance se junta a três gols marcados pelo Grêmio nos Gre-Nais, além de outros três anotados por São Luiz e Pelotas, no Gauchão. Isto sem contar o gol marcado pelo Santos, via centroavante Kaio Jorge, na quinta-feira (13) passada, que só foi anulado por auxílio do árbitro de vídeo. No total, mais de 50% dos gols sofridos pelo Inter na temporada ocorreram em cima da dupla Cuesta e Moisés.
Nas redes sociais, torcedores colorados e jornalistas avaliam que a ausência de Rodrigo Moledo pode estar influenciando negativamente na atuação de Víctor Cuesta. O zagueiro perdeu espaço com Eduardo Coudet, mesmo com a saída de Bruno Fuchs, negociado com o futebol europeu.
Bola aérea em cima de Cuesta/Moisés
- Gol do Pelotas (Felipe)
- Gol do São Luiz (Michel)
- Gol do São Luiz (Tássio)
- Gol do Grêmio (Diego Souza)
- Gol do Grêmio (Maicon)
- Gol do Grêmio (Isaque)
- Pênalti e gol do Fluminense (Nenê)