No auge da euforia com o Plano Real, em meados da década de 90, quando a cotação do dólar chegou a ficar abaixo de R$ 1, alguém notou que havia algo de muito errado no ar quando uma manteiga belga custava menos que a brasileira no supermercado. Dito e feito. Ao fim da década, sob efeito das crises asiática e russa, o câmbio artificialmente baixo implodiu. Acabaram as farras de enxoval em Nova York e de férias da família na Flórida mais em conta do que em Santa Catarina. Em julho de 2002, a cotação do dólar já beirava os R$ 4, o que equivaleria a mais de R$ 7 hoje.
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Castelo nas nuvens
É conveniente e barato arrematar no camelódromo digital chinês qualquer artigo não-perecível – de roupas a acessórios para carros, passando por inutilidades impensáveis – mas é melhor não se iludir
Marcelo Rech
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