Marcelo Rech
Num soturno dia do outono russo de 1991, nos estertores do soturno império soviético, fui até a estação de Kiesvki, em Moscou, e tomei um trem um tanto decadente, como todo transporte na Rússia de então, para a capital da Ucrânia. O estrago econômico do regime comunista era tão profundo que uma cabine inteira de primeira classe custava 3 dólares - metade do salário de um professor universitário. Comprei uma só para mim e amanheci em Kiev para, como repórter de Zero Hora e da Rádio Gaúcha, testemunhar o surgimento de um país.
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