AO VIVO: Rússia invade a Ucrânia; veja as últimas notícias do conflito

Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, sofreu vários bombardeios de tropas russas no sábado, embora o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky tenha dito que as forças de seu país alcançaram "sucessos táticos" na região.

A Ucrânia mantém o controle de Kharkov, mas a cidade foi repetidamente bombardeada pelas forças de Moscou e está sob ataque diário.

Uma pessoa foi morta e cinco ficaram feridas "como resultado de ataques de artilharia e morteiros inimigos", disse a administração militar regional de Kharkov no Telegram.

"A situação na região de Kharkov é difícil, mas nossas forças armadas, nossa inteligência, tiveram sucessos táticos significativos", disse Zelensky em seu último discurso televisionado.

Por convicção de identidade, nostalgia pela era soviética ou por acabar com a guerra o mais rápido possível, uma parte dos habitantes de Donbas não vê com maus olhos o avanço russo nesta região do leste da Ucrânia ou mesmo o apoia abertamente. 

— Somos ucranianos administrativamente, mas Donbas não é Ucrânia. Ucranianos são estrangeiros, não russos — diz Olena em um canto isolado do mercado de Lisichansk, pedindo para mudar seu nome por medo de acabar na "prisão". 

Os Estados Unidos propuseram nesta quinta-feira o uso de bens confiscados de oligarcas russos para compensar a Ucrânia pelos danos causados ​​pelas tropas de Moscou que invadiram o país.

A liquidação desses ativos "cleptocratas" permitiria a "transferência" para Kiev dos lucros gerados para "remediar os danos (causados ​​à Ucrânia) pela invasão russa", disse a Casa Branca em comunicado.

A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE), lançou nesta quarta-feira a proposta de suspender por um período de um ano todas as tarifas sobre a importação de produtos da Ucrânia, como um gesto de apoio àquele país em guerra com a Rússia. .

A ideia é projetada "para ajudar a impulsionar as exportações da Ucrânia para a UE. Ajudará a aliviar a situação dos produtores e exportadores ucranianos diante da invasão militar da Rússia", disse a Comissão em comunicado. 

O chefe da diplomacia dos EUA, Antony Blinken, disse na terça-feira que o presidente russo, Vladimir Putin, "não é sério" nas negociações para acabar com a guerra na Ucrânia, apesar dos esforços internacionais. 

— Não vimos nenhum sinal de que o presidente Putin esteja falando sério sobre as negociações — disse Blinken ao Comitê de Relações Exteriores do Senado.

A Ucrânia acusou a Rússia nesta terça-feira de tentar "desestabilizar" a região separatista da Moldávia pró-Rússia da Transnístria, que faz fronteira com a Ucrânia, depois que uma série de explosões se espalhou pela guerra.

"A Rússia quer desestabilizar a região da Transnístria, o que sugere que a Moldávia deve se preparar para receber +convidados+", disse o assessor presidencial ucraniano Mikhailo Podoliak no Twitter, referindo-se aos soldados russos que invadiram a Ucrânia desde 24 de fevereiro.

A Rússia está "pronta para cooperar" com a ONU para "aliviar" a população civil na Ucrânia, onde Moscou está realizando uma ofensiva militar, disse o chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, nesta terça-feira.

— Nosso principal objetivo é proteger a população civil. Estamos prontos para cooperar com nossos colegas da ONU para aliviar o sofrimento da população civil — disse Lavrov em entrevista coletiva com o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, em Moscou.